A Morte Não Tem a Última Palavra
“Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se
levantará sobre a terra.” (Jó 19.25)
Há verdades que nos confrontam e
nos consolam ao mesmo tempo. A morte é uma delas. Ninguém escapa dessa
realidade — a taxa de mortalidade ainda é de 100%. Mas, em Cristo, a morte
deixou de ser ponto final. Ela se tornou apenas uma vírgula na história dos que
pertencem ao Cordeiro.
David Powlison nos lembra que a
morte é o último inimigo, não uma amiga. Ela é consequência do pecado e símbolo
da queda. Contudo, o evangelho anuncia uma esperança maior: Jesus enfrentou
a morte por nós e venceu. Ele desceu ao abismo, suportou a ira que era
nossa, e saiu do túmulo com as chaves da morte e do inferno nas mãos. Agora,
todo aquele que nele crê pode dizer: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da
morte, não temerei mal algum, porque Tu estás comigo”.
Durante este mês, nossa igreja
refletirá sobre Questões Cruciais da Bíblia: a morte, o inferno, o
céu e a volta de Cristo. Cada uma dessas verdades aponta para a mesma
certeza — a história não termina no sepulcro, mas na glória. Se o
inferno revela o quão sério é o pecado, o céu revela o quão imenso é o amor do
Salvador. E a parousia, a segunda vinda, garante que o mal não prevalecerá. O
Cordeiro voltará, e toda lágrima será enxugada.
Querido irmão, talvez você esteja
enfrentando sombras da morte: perdas, dores, enfermidades, dúvidas. Saiba disso
— Jesus está com você. Ele não apenas o espera do outro lado; Ele
caminha ao seu lado agora. O mesmo Cristo que venceu a morte é aquele que
consola o coração aflito e dá sentido ao presente enquanto aguardamos o futuro
glorioso.
Viva hoje com os olhos fixos na eternidade. A morte
não tem a última palavra. A última palavra pertence Àquele que disse: “Eis
que faço novas todas as coisas.”
Texto
adaptado da obra:
POWLISON, David. Enfrentando a morte com esperança: vivendo para o que
permanece. São José dos Campos: Editora Fiel, 2018.